sexta-feira, 25 de março de 2011

Frenesi no 1º dia de venda da linha Stella McCartney para a C&A


Antes das oito da manhã desta quarta (23), 40 mulheres em fila esperavam do lado de fora da loja da C&A do Shopping Morumbi (SP). O motivo? A aguardada coleção de Stella McCartney para a rede de fast fashion. Eram clientes que se cadastraram no site da marca no início deste mês para comprar, com duas horas de antecedência, a coleção – o mesmo se repetiu em outras lojas da rede no Brasil.
Já lá dentro, um frenesi tomou conta do corner com as peças da estilista inglesa, sob os olhos curiosos e surpresos de um grupo de executivos da marca que acompanhava tudo de perto. Ninguém segurava menos do que sete ou oito peças, que sumiam das araras, apesar do esforço dos vendedores que iam a e voltavam do estoque, sem parar. “Tem 38? Tem maior? Tem  preto? Acabou!? Mas já?!” E nem as peças da vitrine foram poupadas. Não faltou quem telefonasse dali para as amigas: “Vai acabar! Você quer que eu compre para você?”. Às nove da manhã, já faltavam peças. O hit foi a jaqueta de paetês bordadas à mão — a peça mais cara da coleção (R$ 499) — e o blazer de tafetá preto (R$ 299).
Todos as 46 cabines do provador do andar feminino foram ocupadas. Clientes se trocavam nos corredores na falta de uma vaga. No andar de cima, mais clientes nos provadores infantis e masculinos.
“Tá preparada?”, disparou uma cliente para um dos caixas da loja. Ela despejou no balcão suas escolhas, que carregava em um sacolão da loja. A média de compra foi de sete peças por cliente, mas, segundo relatos, houve quem levasse os 27  itens da coleção. E não faltou quem, com a compra feita e sacolas na mão, voltasse ao caixa para levar para “mais uma pecinha”.
Às dez da manhã, quando a loja abriu oficialmente para o público, o cenário era bem mais tranquilo – as clientes ansiosas pelas peças de Stella chegaram mais cedo. (BRUNA BITTENCOURT)

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